Samarco produz 9,7 milhões de toneladas de pelotas e finos em 2024
O ano de 2024 marcou um avanço significativo, com a ampliação da capacidade produtiva de 30% para 60%
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SIGA NOA Samarco registrou uma produção de 9,7 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro em 2024, embarcadas em 101 navios pelo Terminal Marítimo de Ponta de Ubu (ES). Desde a retomada das atividades operacionais em 2020, a mineradora já acumula 35,41 milhões de toneladas produzidas, com 360 navios carregados.
O ano de 2024 marcou um avanço significativo, com a ampliação da capacidade produtiva de 30% para 60%, refletindo o compromisso da empresa com a recuperação econômica, a função social e a reparação da Bacia do Rio Doce.
Para 2025, a Samarco projeta uma produção de 15 milhões de toneladas, impulsionada pela reativação do segundo Concentrador e da segunda Pelotizadora, além da implementação de uma nova planta de filtragem de rejeitos no Complexo de Germano (foto), em Minas Gerais.
O investimento previsto para essa expansão é de R$ 1,6 bilhão, com o objetivo de atingir 100% da capacidade produtiva instalada até 2028. Esse plano inclui o retorno de operações em Germano e Ubu, além da expansão da planta de filtragem em Minas Gerais.
No aspecto socioeconômico, a mineradora gerou R$ 1,37 bilhão em tributos entre janeiro e setembro de 2024, com R$ 244 milhões destinados a Minas Gerais e R$ 247 milhões ao Espírito Santo. Desde 2020, o total de tributos pagos soma R$ 5,27 bilhões.
Em termos de sustentabilidade, a Samarco alcançou índices de segurança de referência internacional e avançou na descaracterização de estruturas geotécnicas, utilizando cerca de 3 milhões de toneladas de rejeito arenoso em obras de recuperação ambiental, o equivalente a 60% do estéril produzido no ano. Com informações de Brasil Mineral.
Forest Leaders Forum discute avanço da siderurgia verde
Minas Gerais reafirma a sua posição como protagonista do setor florestal e da siderurgia verde ao receber, ontem, 4 de fevereiro, o Forest Leaders Forum, evento que reuniu líderes das principais siderúrgicas brasileiras para discutir o tema "O avanço da siderurgia verde no Brasil". O encontro, promovido pela Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), foi um marco no debate sobre as perspectivas para 2025, os impactos do atual cenário geopolítico, eventos como a COP30, e o papel do estado na produção de aço verde.
Destaque para a participação de Fernando Passálio, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais; Jefferson de Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil; André Lacerda, VP Sênior da Vallourec América do Sul; Silvia Nascimento, presidente da Aço Verde do Brasil; e Frederico Ayres, presidente da Aperam América do Sul.
O Forest Leaders Forum foi uma oportunidade para analisar como o Brasil, especialmente Minas Gerais, pode consolidar a sua liderança na produção de aço verde e na transição para uma economia de baixo carbono. O Brasil é reconhecido mundialmente como líder na produção de aço verde, com Minas Gerais desempenhando um papel central nesse processo.
Atualmente, o estado é o líder global na produção e consumo de carvão vegetal sustentável, oriundo de florestas plantadas renováveis. Esta fonte renovável de energia e bioredução substitui fontes não renováveis e de origem fóssil, como o carvão mineral, reduzindo emissões de CO? e consolidando o país como referência na descarbonização da siderurgia em larga escala e com eficiência. Minas Gerais abriga a maior área de florestas plantadas do país, com 2,3 milhões de hectares cultivados em 811 dos 853 municípios.
Ao mesmo tempo, conserva outros 1,3 milhão de hectares de vegetação nativa. Essa presença territorial reflete a vocação histórica e econômica do estado para o cultivo e cuidado de florestas, consolidando-as como a maior cultura agrícola de Minas Gerais.
As florestas plantadas desempenham um papel singular na remoção do CO? da atmosfera, fixando carbono na madeira e no solo em ciclos que se renovam. Além disso, a madeira é atualmente fonte para a produção de materiais renováveis e limpos, utilizados em substituição a produtos de origem fóssil. As florestas plantadas dão origem a mais de 5 mil bioprodutos, incluindo papel e celulose, pisos e painéis, biomassa, carvão vegetal, entre outros.
A Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif) é uma organização que representa e promove a agroindústria florestal em Minas Gerais, reunindo as maiores empresas que produzem e consomem os produtos oriundos de florestas plantadas. Com foco no impulsionamento da economia verde do estado, a Amif atua na defesa de políticas públicas, no fortalecimento da grande cadeia produtiva florestal e na disseminação de conteúdo informativo e melhores práticas ambientais, econômicas e sociais.
Agro supera mineração em exportações de Minas Gerais pela primeira vez
Em 2024, as exportações do agronegócio de Minas Gerais ultrapassaram, pela primeira vez, os embarques do setor mineral, tradicional pilar da economia do estado. Impulsionadas pela alta dos preços do café, as vendas externas do agro somaram US$ 17,1 bilhões, enquanto o setor de mineração registrou US$ 15,7 bilhões. O café foi o grande destaque, representando 46,1% das exportações agrícolas mineiras, com US$ 7,9 bilhões, uma alta de 45% em relação a 2023.
O desempenho da mineração foi afetado pela queda da demanda chinesa, principal destino do minério de ferro brasileiro, além do aumento dos investimentos da Vale no Pará, onde o minério possui qualidade superior. Em contraste, o café mineiro se beneficiou da oferta restrita em países produtores e da valorização da commodity no mercado internacional. O preço da saca em dezembro de 2024 chegou a US$ 339, quase o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior.
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O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, destacou o potencial de crescimento do café, prevendo que a commodity poderá superar definitivamente o minério de ferro nos próximos anos. "O café só perde para o minério, mas isso deve mudar. O minério é finito, enquanto o café continua em expansão, com aumento de 18% na área plantada em Minas, segundo a Conab", afirmou. O estado exportou 31 milhões de sacas em 2024, volume superior até mesmo ao do Vietnã, segundo maior exportador mundial. Com informações de Notícias de Mineração Brasil e Folha de São Paulo.
US$ 42 bilhões
“O ano de 2024 marcou a nossa história com a ampliação de 30% para 60% da nossa capacidade produtiva instalada, demonstrando o compromisso da Samarco com a recuperação econômica, manutenção de sua função social e reparação definitiva da Bacia do Rio Doce”
Rodrigo Vilela - Presidente da Samarco