Minas tem perdas de produtividade por baixo engajamento no trabalho
De acordo com o estudo, 46,6% dos profissionais perdem de 1 a 2 horas de produtividade por dia, em Minas, enquanto no país 44% perdem o mesmo tempo
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O estudo Engaja S/A – Índice Nacional de Engajamento do Trabalhador no Brasil, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Flash, mostra que 37,7% dos trabalhadores em Minas se dizem engajados no trabalho, percentual abaixo dos 39% registrados no país. No estado, 56,2% se dizem desengajados, contra 55% no país.
A consequência desse baixo nível de engajamento são perda de produtividade e faltas ao trabalho. De acordo com o estudo, 46,6% dos profissionais perdem de 1 a 2 horas de produtividade por dia, em Minas, enquanto no país 44% perdem o mesmo tempo; 8% chegam a desperdiçar mais de 5 horas diárias.
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Isso representa o equivalente a 10 dias de trabalho desperdiçados por mês em função de desmotivação ou cansaço. Pela primeira vez, a 3ª edição do único índice de engajamento independente do Brasil traz evidências de que a falta de envolvimento no trabalho culmina em maiores taxas de “turnover” e piora o quadro do presenteísmo, resultando em um prejuízo importante para a economia do país, com perdas médias aos cofres das empresas de R$ 77 bilhões ao ano.
Não há uma estimativa de perdas no caso de Minas Gerais, mas como o estado responde estaticamente por cerca de 10% do país, pode-se imaginar que as perdas no estado sejam da ordem de R$ 7 bilhões. Em Minas, entre os engajados, apenas 7% relatam fadiga diária; entre os desengajados, o índice sobe para 17%; e entre os ativamente desengajados, 40% dizem sentir cansaço todos os dias.
Com as taxas de juro de mercado impeditivas às pequenas empresas, consideramos que é fundamental estimular nosso setor com esse tipo de medida de acesso ao crédito. Não podemos esquecer que o grande motorda economia está justamente nas micro e pequenas empresas
Nadim Donato, presidente da Fecomércio-MG, sobre linha de crédito em parceria com o BDMG.
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Com o transporte de 3,5 milhões de passageiros entre janeiro e setembro deste ano, a Azul liderou o embarque e desembarque a partir dos aeroportos mineiros em voos domésticos e internacionais, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a companhia aérea, o volume representa um aumento de 15,4% em relação aos 3,06 milhões de passageiros transportados a partir de terminais aéreos do estado.
A empresa informa ainda que ampliou a oferta de assentos em voos com destino ou partida em território mineiro de 3,9 milhões no ano passado para 4,3 milhões este ano. “Minas Gerais é um estado estratégico para a nossa operação, com destaque para o aeroporto de Confins, que nos permite ampliar a nossa conexão para diversas regiões do Brasil e para destinos internacionais”, diz Beatriz Barbi, gerente sênior de Planejamento de Malha da Azul.
Além de Minas
Com investimentos consolidados de R$ 100 milhões, o Grupo Orizonti anuncia a expansão das atividades em São Paulo. Com sede em BH, o grupo que controla o Hospital Orizonti em Belo Horizonte e uma rede de clínicas no Sudeste e no Sul do Brasil anunciou a aquisição da Clínica de Oncologia Médica (Clinonco) por R$ 10 milhões. O aporte se soma aos R$ 90 milhões investidos em 2024 na clínica Oncologistas Associados.
“Os avanços nos tratamentos contra o câncer e a ampliação da oferta de serviços de saúde nos credenciam a oferecer uma experiência mais humanizada e simplificada durante essa fase sensível do combate à doença”, afirma o dr. Ernane Bronzatti, médico especialista em rádio oncologia e vice-presidente do Grupo Orizonti.
Força no Campo
O Valor Bruto da Produção agropecuária mineira deve fechar este ano com o recorde de R$ 168,6 bilhões, um crescimento de 14,2% sobre o valor registrado em 2024. O indicador é uma estimativa da geração de renda no meio rural, calculada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, com dados do IBGE, da Conab e do Cepea/USP. O resultado será puxado pelo segmento das lavouras, que deve somar R$ 113,8 bilhões. Sozinho, a agricultura responde por 67% do faturamento do setor agropecuário.
Sobre o ano passado, o valor das lavouras este ano é 17,6% maior. Já o valor do segmento pecuário deve alcançar R$ 54,9 bilhões, com aumento de 7,6%. “Todos os produtos do segmento devem apresentar crescimento em 2025, com a liderança ocupada pelo leite, que tem faturamento estimado em R$ 18,4 bilhões e crescimento de 3%”, informa em nota o governo de Minas.
Frigorífico
Com investimentos de R$ 30 milhões e previsão de faturar R$ 70 milhões no primeiro ano de atividades, o frigorífico O Cortês, de carnes suínas, começou a operar esta semana em Raul Soares, na Zona da Mata mineira. A estratégia da empresa, que tem capacidade inicial para abate de 90 suínos por dia. Focada na produção de carnes premium, O Cortês enxerga no tarifaço do governo Trump uma oportunidade e pretende vender para os Estados Unidos e a Europa no segundo ano.
“A previsão é começar a executar a estratégia para alcançar EUA e Europa no segundo ano de atividade, no fim de 2026. A partir da entrada nesses mercados estrangeiros, planejamos alcançar uma receita total da ordem de R$ 300 milhões anuais”, diz Rodrigo Torres, sócio-proprietário do Grupo ARO, holding que controla o frigorífico.
Pelas ruas
A Eletromidia, especializada em comunicação out-of-home (OOH) adquiriu a Urbana Mídia, empresa que explora a publicidade dos abrigos de ônibus de Belo Horizonte. Com isso, assume a concessão da Urbana com a PBH, válida até 2041, e assume a instalação, manutenção e exploração publicitária de 1.300 abrigos de ônibus.
“Desse total, 1.140 já estão implantados, com 100 faces digitais e 1.256 estáticas, o que representa um crescimento expressivo da presença da Eletromidia na cidade: 96% a mais em telas digitais, mais de 17 vezes em faces estáticas e mais de sete vezes em faces totais”, informa em nota a empresa.
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É o valor das ações concretas com recursos da Samarco um ano após a homologação do Novo Acordo do Rio Doce pelo STF, sendo R$ 19,5 bilhões em obrigações diretas da mineradora
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.
