
Vale vai arrendar a mina de Mariana da Cedro Mineração
A mina tem capacidade para produzir 3 milhões de toneladas ano, o que representa 4,74% da produção de minério de ferro da Vale no Sistema Sul no ano passado
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A Vale S.A e a Cedro Mineração Mariana S.A entraram no Conselho Administrativo do Direito Econômico (Cade) com pedido de aprovação para a operação de arrendamento, pela Vale, da mina de Mariana da Cedro. Como o pedido está em avaliação, as empresas não revelam detalhes da negociação. Mas a unidade da Cedro em Mariana produziu 2,87 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado, gerando uma receira de R$ 671,75 milhões. A mina tem capacidade para produzir 3 milhões de toneladas ano, o que representa 4,74% da produção de minério de ferro da Vale no Sistema Sul no ano passado, que somou 63,3 milhões de toneladas. O CEO da Vale, Gustavo Pimenta, diz que a empresa tem buscado parcerias com mineradoras locais para projetos de parceria. “Mineradores locais que vem desenvolvendo bons projetos, que fazem um bom trabalho junto às comunidades e vem avançando nos seus processos produtivos, a gente vem fazendo parcerias com eles”, disse Pimenta ao afirmar que o acordo com a Cedro segue essa linha. Ele entende que o negócio tem potencial de elevar a capacidade de produção de minério de ferro na mina. “A operação viabilizará a expansão operacional da Cedro na área limítrofe entre o direito minerário da Vale e o da Cedro, com o intuito do melhor aproveitamento econômico das reservas de ambas as partes”, dizem as empresas no documento enviado ao Cade. A mina de Mariana pode ser ampliada para 10 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
Centro de Distribuição
Com investimentos de R$ 93 milhões, a Iveco vai construir um novo centro de distribuição de peças das marcas (foto) em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Com 20 mil metros quadrados e tecnologia de ponta, o empreendimento permitirá uma melhor conexão entre clientes e fornecedores, permitindo mais velocidade e capacidade de atendimento. “Temos crescido de maneira consistente no Brasil e sabemos que podemos avançar ainda mais. Renovamos nossa linha de produtos e temos investido muito em nossa capacidade de atender o cliente com exceleência. O novo centro logístico é pilar fundamental e permitirá ganhos operacionais expressivos”, afirma Marcio Querichelli, presidente da Iveco para a América Latina. “A proximidade com a nossa planta, em Sete Lagoas, também trará mais fluidez ao fluxo logístico”, acrescenta Karel Novák, líder de qualidade e operações do Iveco Group para a América Latina.
US$ 21 milhões
Foi o déficit de Minas na balança comercial com os EUA em agosto. O primeiro desde 2018, segundo o Cento Internacional de Negócios da Fiemg. As exportações caíram 50,44% após as tarifas.
“A solicitação é de agilidade a todos os processos técnicos e investimentos da Cemig que levam energia elétrica ao campo, em quantidade e qualidade no fornecimento. Assim, poderemos aumentar a forte produção agropecuária mineira.”
Gil Pereira (PSD), Deputado estadual, sobre audiência pública do Programa Cemig Agro
Acordo bilionário
Vencedora de processo licitatório da Petrobras, a Vallourec vai fornecer produtos e serviços OCTG (tubos de revestimento e produção para a indústria petrolífera) no período de 2026 a 2029 num contrato que pode gerar uma receita de US$ 1 bilhão, ou cerca de R$ 5,4 bilhões. A siderúrgica, com produção em Minas, vai fornecer tubos sem costura (foto) para as operações off shore da Petrobras, além de acessórios e serviços associados. “Essa conquista é uma demonstração poderosa da capacidade da Vallourec de atender aos requisitos complexos e em constante evolução de seus clientes. É uma confirmação da força e da consistência do nosso posicionamento, construído com base na excelência técnica, na presença industrial integrada no Brasil e em uma parceria duradoura com a Petrobras, baseada na confiança mútua”, diz Philippe Guillemot, presidente do Conselho Administrativo e CEO do Grupo Vallourec.
Responsabilidade
Com sede em São Paulo e filial em Belo Horizonte, a EstrelaBet lançou, junto com o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), uma campanha de conscientização de alerta sobre os riscos das apostas legais. Só o comércio em Minas perdeu no ano passado R$ 30 bilhões, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Esse dinheiro teria saído do consumo para os jogos. “A regulamentação foi decisiva, mas não basta sem fiscalização rígida, responsabilização das práticas ilegais e educação contínua”, afirma oão Gerçossimo, CEO da EstrelaBet., citando que, entre outubro de 2024 e março de 2025, mais de 12.500 sites clandestinos foram bloqueados, mas muitos voltam ao ar com novos domínios. “Esse cenário reforça a necessidade de atuação conjunta entre setor público e empresas autorizadas”, diz Gerçossimo.
Tratando resíduos
Com a expectativa de captar R$ 13 milhões, a plataforma de investimentos Tokeniza, em parceria com a Welshman, empresa de soluções ambientais, anunciou o lançamento de um token para financiar uma usina de tratamento térmico de resíduos sólidos em Minas. Segundo as empresas, o projeto prevê a geração de energia limpa, produção de substrato orgânicos (biosolo) e biogás, sem considerar o impacto social para a comunidade local. Pelo projeto, a usina terá capacidade de processar 650 toneladas de resíduos por dia, gerando até 15 MW/h de energia elétrica. O investidor interessado terá de fazer um investimento mínimo de R$ 1 mil, com prazo de 12 meses. Segundo as empresas, o retorno é pré-fixado em 24% ao ano, ou 2,08% ao mês, com pagamento único ao fim do período. A oferta, que tem dois imóveis no valor de R$ 10 milhões como garantia, segue as diretrizes da CVM 88.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.