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Pioneiro na fabricação de latas de alumínio, o estado de Minas Gerais lidera a produção da embalagem que hoje já é usada até mesmo para o envase de água mineral e não apenas cervejas. Com a produção aproximada de 8,5 bilhões de latas por ano e contando com seis unidades fabris (cinco produtoras de lata e uma de tampas), Minas responde por cerca de 24% da produção nacional da ordem de 35 bilhões de latas anuais. “Considerando apenas a produção de Minas Gerais, o estado estaria entre os 10 maiores produtores do mundo”, afirma Cátilo Cândido, presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas). A primeira fábrica de latas de alumínio inaugurada no Brasil, em 1989, está em operação até hoje em Pouso Alegre, no Sul de Minas. As outras fábricas estão em Frutal, Uberaba, Extrema e duas em Sete Lagoas. E a posição de liderança do estado será fortalecida a partir do ano que vem com a entrada em operação de uma unidade da Canpack em construção em Poços de Caldas, com investimentos da ordem de R$ 710 milhões e a previsão de gerar 400 empregos entre diretos e indiretos. Com produção acima de 1 bilhão de latas por ano, a fábrica deve atender à demanda da Heineken, que está construindo uma unidade em Passos e outras cervejarias da região. “Minas é o maior produtor e tem o maior número de fábricas. Recebeu a primeira fábrica do Brasil de latas de alumínio e agora vai receber a mais moderna”, observa Cândido. Além da produção, Minas se destaca na reciclagem do alumínio, com nove recicladoras de sucata de latas, em Betim (2), Contagem, João Monlevade, Sarzedo, Belo Horizonte (2) e Pequi. O estado conta ainda com dois centros de coleta, em Betim e Juiz de Fora. No Brasil são 39 centros de coleta de sucata de alumínio.
Na ferrovia
A VLI assumiu em maio a operacionalização do descarregamento dos fluxos de rocha fosfática e enxofre dentro da planta industrial da Mosaic, produtora global de fertilizantes, em Uberaba. A empresa de logística informa que já realizava as movimentações dessas cargas, por meio da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), mas sem fazer o descarregamento. “Agora, além destes transportes, a VLI incluiu às suas entregas os serviços de recebimento, manobra e abertura dos vagões, a limpeza das correias transportadoras dos produtos e a manutenção das vias permanentes instaladas nas dependências industriais da Mosaic, que os vinha executando “in-house”, diz a empresa em nota. Segundo a VLI, no primeiro mês de implantação, houve um aumento na performance de 10% em relação aos resultados operacionais verificados para as commodities em relação aos meses anteriores.
Malhas e tricô
A ocorrência de dias mais frios este ano está motivando os produtores de roupas de malha e trigo do Sul de Minas abriram na sexta-feira a segunda edição, neste ano, da Feira de Malhas de Tricô do Sul de Minas, que prossegue até o próximo domingo, no Minascentro, em Belo Horizonte. Com 110 expositores das cidades de Jacutinga, Monte Sião, Andradas e Ouro Fino, a segunda edição da feira em 2025 (a primeira ocorreu em maio) tem a expectativa de receber cerca de 50 mil pessoas. “Nossos expositores ficaram bastante satisfeitos com o desempenho da edição de maio e estamos confiantes que vamos superar as expectativas”, ressalta Dayhana Nicoleti, produtora de moda e coordenadora da feira.
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Liderança
A Fiat, montadora do Grupo Stellantis com fábrica em Betim (MG) e em Goiana (PE), fechou o mês de junho com 41.837 veículos vendidos e se firmando na liderança no setor automotivo do país, com uma fatia de 20,6% do mercado. Segundo a empresa, no acumulado do ano foram vendidas 241.428 unidades, o que garante também a liderança no mercado, com 21,3%. Segundo a Fiat, o número corresponde a 55 mil unidades a mais do que a segunda colocada no mercado brasileiro. “Mais do que vender carros, a Fiat lidera movimentos e acompanha a evolução da mobilidade no Brasil. Além de ter três modelos entre os 10 mais vendidos do ano, a marca vem se destacando no segmento de SUVs híbridos, sendo a marca que mais vendeu carros com essa tecnologia em 2025”, comenta Frederico Battaglia, vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul.
Modular
A mineira Opus Construtech, referência global na indústria de construções modulares, está à frente do empreendimento de construção modular de um residencial para o Projeto Sucuriú, a maior planta de celulose construída em etapa única no mundo. Na execução da construção modular, a Opus prevê a criação de quatro módulos de 1.200 unidades residenciais e um módulo de 535 unidades, totalizando 5.335 casas para o Residencial Onça Pintada, além da infraestrutura completa em serviços de engenharia: da terraplanagem até a chave na mão – modelo turn-key. A Opus adota o modelo turn-key (chave na mão) para entregar a cidade modular completa até abril de 2026, dedicando 55% da capacidade produtiva de sua fábrica em Betim (MG) ao Projeto Sucuriú. Desenvolvido para a chilena Arauco, o projeto da cidade modular integra a chegada da empresa ao Brasil com a instalação de sua primeira fábrica de celulose branqueada no país.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.