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Marcílio de Moraes
Marcílio De Moraes
Jornalista formado pela PUC Minas em 1988, com passagem pelos jornais Diário do Comércio e O Tempo. Trabalhou em coberturas de leilões de privatização e em feiras internacionais
NEGÓCIOS EM MINAS

Avanço na reciclagem de materiais em Minas Gerais

Com uma massa de material reciclado de 37 mil toneladas de resíduos no ano passado, Minas Gerais registrou um crescimento de 12% sobre as 33 mil toneladas

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Com uma massa de material reciclado de 37 mil toneladas de resíduos no ano passado, Minas Gerais registrou um crescimento de 12% sobre as 33 mil toneladas recicladas em 2023 e se consolidou como o terceiro maior estado em material reciclado. Os dados são da eureciclo, empresa de impacto socioambiental. E a perspectiva é de que esses números cresçam neste ano.

 

“Minas Gerais tem potencial para quase dobrar esse volume, dependendo das ações do estado”, afirma a diretora-presidente do Instituto Giro e diretora de Governança da eureciclo, Jéssica Doumit. Com 16 parceiros no estado, entre operadores e organizações de catadores, a eureciclo aposta no surgimento de um mercado de crédito com a regulamentação da logística reversa, prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Hoje, segundo Jéssica, a regulamentação existe em 16 estados.

 

 

Ainda de acordo com Jéssica, com a regulamentação as empresas são obrigadas a fazer a logística reversa conforme o previsto em lei e com comprovação, o que abre a possibilidade de os operadores e cooperativas de catadores reunirem material para reciclagem em volume equivalente ao que a indústria precisa compensar. Com esse trabalho sendo remunerado pelas indústrias.

 

Hoje a eureciclo conta com 100 pessoas e detém a tecnologia que permite a rastreabilidade do material reciclado. Desde 2016, em parceria com mais de 7 mil clientes, a eureciclo possibilitou a destinação correta de 1,5 milhão de toneladas de resíduos e investiu mais de R$ 73 milhões em mais de 500 centrais de triagem, organizações de catadores e operadores parceiros.

 

 

Na liderança

Com o emplacamento de 34.356 veículos no primeiro mês do ano, a Fiat manteve a liderança no mercado brasileiro com uma participação de 21,4%. Segundo a montadora, a liderança foi alcançada entre as picapes, hatchs, sedans e vans. A picape Strada, veículo mais vendido em 2024, se manteve como líder em janeiro, com 8.777. Além disso, outras 3.452 unidades da picape Toro foram comercializadas no mês passado. Entre os hatchs, 9.197 unidades foram vendidas, com o Argo e o Mobi se destacando. Entre os sedãs, a Fiat retomou a liderança com 3.313 unidades do Cronos comercializadas no primeiro mês do ano. “Terminar um ano na primeira colocação e recomeçar na liderança do mercado brasileiro representa muito para a Fiat. Posso adiantar que teremos muitas novidades no decorrer do ano”, afirma o vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul, Frederico Battaglia.

 

A olhos vistos

Com estimativas indicando que 40 milhões de brasileiros necessitam de correção visual, a rede de óticas mineira Centro Visão registrou crescimento de 12,3% no ano passado, acima da expansão do mercado nacional, que registrou expansão de 5,7%. Um dos pontos que explicam esse avanço é a opção da empresa familiar de expandir a rede com franquias. “No último ano, completamos 42 lojas, com 37 anos de mercado. Oferecemos ampla variedade de marcas de lentes oftalmológicas, armações e óculos solares, sendo também detentora de linha própria de produtos, a Brands of Company”, revela o diretor Comercial e de Marketing, Fernando Cardoso. “Além da marca expressiva no crescimento de pontos de venda, a Centro Visão prevê o lançamento de duas novas coleções de óculos exclusivos”, completa Cardoso.

 

Energia

Com a previsão de investimentos de R$ 3,7 bilhões, a Isa Energia Brasil, apresenta nesta segunda-feira, as obras do Projeto Piraquê, que prevê a construção de oito linhas de transmissão (sete de 500 kV e uma de 345 kV), que totalizam 938 km de extensão nos estados de Minas e Espírito Santo, ao ministro das Minas e Energia, Alexandre, que estará no Norte de Minas. O projeto prevê ainda a construção de duas novas subestações de energia (Janaúba 6 e Capelinha 3) e a ampliação de outras três. Ao todo, o projeto prevê a geração de 7 mil empregos. A previsão é que o empreendimento seja concluído em 2027. Segundo informa a Isa, o projeto é liderado por duas mulheres, responsáveis pela gestão das 3 mil pessoas mobilizadas atualmente nas obras. Jacqueline Balliari e Gabriela Rodrigues, coordenadoras de projetos da Isa Energia Brasil, com a primeira sendo responsável pelas subestações, já em fase de terraplanagem ou fundação. Já a segunda atua na gestão das linhas de transmissão, com 11 canteiros de obras previstos nos 938 km de extensão.

 

Alto padrão

Com três lançamentos de empreendimentos em áreas nobres de Belo Horizonte e Nova Lima, a Somattos Engenharia fechou o ano passado com faturamento de R$ 300 milhões, superando a meta de vendas em 15%. “O ano de 2024 foi marcado por planejamento e conquistas inéditas. Tivemos o maior volume de lançamentos da Somattos. Juntos, eles ultrapassam os R$ 600 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas)”, afirma o CEO da Somattos, Humberto Mattos. A previsão para este ano é dobrar o faturamento. Os números da construtora mineira que está há 49 anos no mercado acompanham o crescimento do segmento de alto padrão. Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporações Imobiliárias (Abrainc), esse segmento teve uma variação média de 28% do VGV nas 10 maiores cidades do país.


Supermercados

A Cencosud S.A vendeu ativos em Minas com a marca Bretas, com 54 supermercados, oito postos de combustíveis, um centro de distribuição e outros ativos para o Supermercados BH, por R$ 716 milhões. O valor será ajustado na conclusão do negócio, que está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O negócio foi anunciado na noite de sexta-feira. Segundo comunicado, a Cencosud manterá a marca Bretas e seguirá operando as 26 lojas da bandeira em Goiás. A Cencosud adquiriu a rede Bretas em 2010 e, segundo comunicado, optou por se desfazer dos ativos em Minas considerando o atual cenário competitivo e sua estratégia futura.

 

Lucro maior

O mineiro Banco Mercantil fechou o ano passado com um crescimento de 79% no lucro líquido, que saltou de R$ 420,90 milhões para R$ 752 milhões, no maior resultado da história do banco. Apenas no quarto trimestre do ano passado o Mercantil teve lucro líquido de R$ 205 milhões, valor recorde para o período. O banco comemora ainda o fato de ter registrado a maior participação de mercado em originação de crédito consignado da sua história, alcançando 11,3% de market share. No ano, o banco registrou ainda uma carteira de crédito de R$ 17,1 bilhões, alta de 22% sobre 2023. “Nossa meta para este ano é fortalecer o engajamento, fidelizar e expandir nossa base de clientes. Com essa abordagem consolidamos nossa posiçao de mercado e entregamos mais valor para nosso público. Buscamos um crescimento sustentável, sempre alinhado à eficiência operacional”, afirma o CEO do Mercantil, Gustavo Araújo.

 

R$ 108,3 bilhões

foi o faturamento do setor mineral em Minas Gerais no ano passado, com crescimento de 4,5%. O estado lidera a mineração no Brasil, segundo dados do Ibram

 

 

“Em 2024, tivemos 75 startups mineiras selecionadas entre as Top 1.000, e sete selecionadas entre as Top 100, o que reflete o forte potencial do nosso ecossistema”

Lina Volpini - Gerente de Inovação e Mercado do Sebrae Minas, sobre o Prêmio Sebrae Startups 2025

 

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