
Passageira tenta invadir cabine de piloto e causa retorno de voo
Episódio ocorreu com voo da American Airlines; mulher queria informações sobre o atraso do voo, mas infringiu regras internacionais da aviação comercial
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No dia 24 de abril de 2025, o voo AA950 da American Airlines, que partiria do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) com destino ao Aeroporto Internacional John F. Kennedy (Nova York), foi palco de um incidente grave envolvendo uma passageira da classe executiva.
Irritada com o atraso na decolagem e sem receber informações claras, a passageira tentou acessar a cabine do piloto. Foi contida pela tripulação e proferiu ofensas homofóbicas. Outro passageiro, assustado com este inesperado tumulto, reagiu verbalmente, gritando: “Cala a boca, sua racista”.
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Por causa do transtorno, o avião retornou ao portão de embarque e a passageira foi retirada da aeronave com auxílio das autoridades.
Devemos ressaltar que a conduta dessa passageira, ao tentar acessar a cabine, acarreta risco à segurança do voo, conforme legislação em vigor, independentemente de seu objetivo ser apenas obter uma informação sobre o atraso do voo.
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Ora, neste caso, a passageira deveria obter informações com a tripulação e não com o piloto, que estava na cabine realizando os procedimentos necessários para decolagem. Não se pode admitir que, apesar do cansaço pelo atraso, a passageira, ao ser contida pela tripulação, dispare ofensas homofóbicas contra a equipe que tentava manter a ordem dentro da aeronave.
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A ação da tripulação, ao conter a passageira durante a tentativa de acessar a cabine, está devidamente amparada pelas regras internacionais, considerando que a situação era uma ameaça à segurança do voo.
Infelizmente, não consigo avaliar se tais fatos vinculados à conduta de passageiros dentro da aeronave sempre existiram e somente agora começamos a ter acesso rápido diante das gravações realizadas por celulares. Certo é que verificamos como está se tornando corriqueiro esse tipo de tumulto a bordo.
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Em situações de atraso, é fundamental que a calma e a educação prevaleçam entre as partes, pois o objetivo comum de todos — passageiros e companhia aérea — é realizar a viagem com segurança e tranquilidade até o destino contratado.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.