Katiuscia Silva
Katiuscia Silva
Mestra em Sexologia pela Universidade ISEP - Madrid. Especialista em Comportamento. Analista Corporal. Mentora. Palestrante. Treinamentos para Empresas
SAÚDE DA MUH

Hormônios intravaginais para mulheres com histórico de câncer

Os hormônios são substâncias químicas poderosas no corpo. Quando estão equilibrados, a saúde e o bem-estar florescem

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A reposição hormonal intravaginal em forma de comprimidos tem sido o tema de muitas pesquisas. Mulheres com câncer frequentemente vivenciam uma redução na produção de estrogênio e progesterona, levando muitas a entrar na menopausa precoce.

Além disso, tratamentos médicos como quimioterapia e radioterapia, frequentemente usados no tratamento do câncer, podem danificar os ovários e diminuir ainda mais a produção hormonal. Quando o uso de hormônios convencionais não é uma opção viável, seja devido ao histórico de câncer hormônio-dependente, problemas cardiovasculares ou outras condições de saúde, essas alternativas oferecem uma maneira eficaz de equilibrar os níveis hormonais essenciais para o bem-estar feminino.

A reposição hormonal não pode ser negligenciada. O estrogênio, em suas várias formas, é responsável por regular o ciclo menstrual, promover a saúde dos ossos e influenciar o bem-estar emocional e mental. Por outro lado, a progesterona não só equilibra os efeitos do estrogênio, mas também promove um sono reparador, ajuda a regular a função metabólica, desempenha um papel importante na preparação do útero para a gravidez e na regulação do ciclo menstrual.

A reposição hormonal intravaginal em forma de comprimidos oferece uma alternativa segura e eficaz para mulheres que não podem utilizar terapias hormonais convencionais devido ao risco aumentado de recorrência do câncer ou outros efeitos adversos. Esses tratamentos ajudam a aliviar sintomas como ressecamento vaginal, dor durante o sexo, e podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pacientes.

Os hormônios são substâncias químicas poderosas no corpo. Quando estão equilibrados, a saúde e o bem-estar florescem.

Mache Seibel é um renomado especialista em saúde feminina, particularmente conhecido por seu trabalho na área de menopausa e reposição hormonal. Ele é professor de ginecologia e obstetrícia na Massachusetts Medical School e tem uma carreira longa e distinta como médico, pesquisador e educador. Mache Seibel, em seu livro “The Estrogen Fix,” afirma: "Quando os hormônios estão em equilíbrio, a mulher se sente bem, sua pele brilha, você tem energia, o sono melhora, o humor fica estável e ela costuma ter vontade de viver.

"O estrogênio não é apenas um hormônio feminino; é um dos maiores impulsionadores da saúde e bem-estar das mulheres. Desde o cérebro até os ossos, da pele ao coração, o estrogênio tem um impacto significativo e positivo em todos os sistemas do corpo feminino." – diz Mache Seibel.

Além de melhorar a saúde física e emocional, a reposição hormonal intravaginal pode ajudar na intimidade do casal, melhorando a saúde do relacionamento devido ao alívio dos sintomas de desconforto sexual, como secura vaginal e dor durante o sexo.

 

É importante ressaltar que a mulher deve seguir as orientações médicas, mesmo sendo na forma intravaginal. Excessos nos níveis hormonais podem aumentar o risco de efeitos colaterais indesejados, como aumento do risco cardiovascular e potencial impacto no desenvolvimento de certos tipos de câncer.

Portanto, a reposição hormonal intravaginal representa uma alternativa valiosa para mulheres que enfrentam desafios relacionados ao câncer e outras condições de saúde. Com a combinação de apoio adequado, tratamento eficaz e uma atitude positiva, é possível não apenas gerenciar os sintomas, mas também viver uma vida plena e gratificante. Lembre-se de que cada dia é uma nova oportunidade para crescer, persistir e vencer. A saúde e o bem-estar são tesouros que devem ser preservados e cultivados com amor e cuidado.

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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