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Não me importa quem será o campeão brasileiro. Se for Cruzeiro ou Flamengo, menos mal, mas se for o Palmeiras, não há dúvida de que será um dos títulos mais sujos e manchados pela arbitragem brasileira, a pior do mundo.
Os árbitros são humanos e passíveis de erros, mas o que temos visto é uma coisa vergonhosa, que causa suspeita até no mais inocente torcedor. Os erros crassos a favor do Palmeiras, principalmente em penalidades e jogadores que não são expulsos, têm deixado os torcedores das outras 19 equipes pasmos e decepcionados.
Entendo que os árbitros erram contra e a favor, mas no caso do Porco, é só a favor. Uma vergonha, um descalabro. A CBF é uma entidade desmoralizada perante a opinião pública, com escândalos e mais escândalos. Os clubes não entendem a força que têm e deveriam ter peitado a CBF e posto um presidente de verdade lá.
Esse negócio de as federações, que só existem no Brasil, terem peso 3 nas eleições, inviabiliza qualquer candidatura que não seja desse grupinho, e, dessa forma, essa vergonha vai continuar. Já passou da hora de os clubes se unirem, formarem uma liga e darem uma banana para a entidade, que muito mal cuida da Seleção Brasileira.
A declaração do mister Leonardo Jardim foi pertinente. Ele disse que está “pensando se deixa o Brasil”, pois na sua balança “as decepções estão quase no mesmo nível das alegrias”. Está certíssimo. É um homem honesto, transparente e competente, que trabalhou nas principais ligas sérias do planeta e que não aceita “roubalheira, sacanagem, covardia”.
O que pode fazer, como ele mesmo disse, é treinar o time, pô-lo para jogar e executar seu plano de jogo. Ele não pode controlar a arbitragem, que tem sido madrasta com o Cruzeiro. Covardia com o técnico e com a diretoria que investe no futebol.
Pedro Lourenço e Pedro Júnio não deixam faltar nada, contratam, montam time competitivo e o Cruzeiro faz uma campanha maravilhosa, tanto no Brasileirão, quanto na Copa do Brasil. Mas é triste a gente ver uma equipe perdendo 17 pontos para a arbitragem, ao passo que o Palmeiras ganhou 15.
Os jogadores palmeirenses não têm culpa de nada. São profissionais e não pedem para ser ajudados. A culpa é de um sistema, que o torcedor já percebeu existir e de um possível complô, para favorecer alguém.
Reconheço que os árbitros são pressionados e mal preparados, mas há lances que são tão crassos que geram suspeita. A não expulsão de Gustavo Gomez, por exemplo, que tirou da temporada o atacante Wanderson, além de ter sido covarde, foi na cara do árbitro, que nem falta marcou. Alertado pelo VAR, foi ao monitor só para brigar com a imagem.
Rafael Klein não respeitou a regra, nem o ser humano. Gustavo Gomez quase aleijou um companheiro de profissão e saiu apenas com um cartão amarelo. Pela intensidade e covardia, deveria sair do estádio “algemado e preso”.
Não é o Palmeiras nem sua diretoria que devem mandar no futebol brasileiro. Não é o Flamengo, nem o Corinthians. Os clubes, unidos, deveriam mandar em seus próprios destinos e não ficar cada um olhando para seu próprio umbigo.
Tudo piorou no país da corrupção. O futebol é apenas o reflexo dessa violência, desse ódio, dessa falta de Deus no coração.
O chefe da arbitragem, o tal Rodrigo Cintra, foi um árbitro medíocre. Ao ser escolhido para o cargo, faz aquilo que sempre fez em campo: um trabalho ruim. Os clubes, criando uma Liga, poderão ter seu quadro de árbitros, sem depender da CBF. Criar um centro de treinamentos e exigir deles dedicação total, sem que tenham outra ocupação.
Sim, eles ganham cerca de R$ 40 mil por mês, um salário gigantesco para se dedicarem única e exclusivamente a apitar. Não me interessa se na Inglaterra um árbitro perfaz milhares de libras por ano. A moeda e a economia lá são gigantescas em relação à nossa economia. Temos que viver a nossa realidade e tentar melhorar o pouco que restou da arbitragem.
Infelizmente, hoje, não há um árbitro capaz de dirigir um grande clássico ou uma decisão no Brasil. Os chamados “melhores”, que são do quadro da Fifa e estão cotados para apitar a Copa do Mundo de 2026, são fracos, péssimos e ruins, entre eles, Raphael Claus, Ramon Abatti Abel e Wilton Pereira Sampaio. Se a Fifa entende que esses são os nossos melhores árbitros, realmente a arbitragem brasileira chegou ao fundo do poço, à lama!
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.
