
Cruzeiro não supera a retranca do CRB e empata em casa
O meio-campo com Gabigol no lugar de Matheus Pereira e Eduardo na vaga de Lucas Silva não esteve bem
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O Cruzeiro decepcionou sua torcida e apenas empatou com o CRB por 0 a 0, deixando a classificação às quartas da CB para a semana que vem, em Maceió. Quando você vai enfrentar um adversário menor e que vai adotar a retranca, é importante criar dispositivos para furar a defesa e marcar seus gols. Porém, o Cruzeiro não conseguiu criar situações de gols, não conseguiu pressionar a saída de bola e quase foi surpreendido pelo CRB, quando Cássio fez uma belíssima defesa.
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O meio-campo com Gabigol no lugar de Matheus Pereira e Eduardo na vaga de Lucas Silva não esteve bem. Kaio Jorge, isolado, tentava buscar o jogo, principalmente pelo lado direito. Volta e meia, o time alagoano atacava e incomodava Cássio. O Cruzeiro teve boa chance com Kaike e depois com o próprio Kaio Jorge, que, na minha visão, foi empurrado dentro da área, quando ia concluir a jogada. Pênalti que a fraquíssima árbitra Edna Alves Batista fingiu que não viu. E o VAR não a chamou. Muito estranho. Entretanto, na Terra, em Marte, na China ou no Mineirão, o Cruzeiro tinha a obrigação de apresentar um futebol melhor e mais qualificado. O empate acabou sendo justo, pelo que as duas equipes fizeram.
Matheus Pereira entrou na vaga de Wanderson, na tentativa de dar mais qualidade ao meio-campo. O Cruzeiro jogava contra o relógio para tentar fazer o placar que lhe daria tranquilidade no jogo de volta. O time azul estava mais próximo a área do adversário, mas o ferrolho era grande. O CRB fazia o jogo de sua vida, tentando levar a definição para Maceió. O goleiro do time alagoano começou a se destacar, com defesas importantes. A China Azul empurrava o time. Fagner entrou na área driblando e caiu. Edna marcou pênalti, mas foi chamada pelo VAR e anulou, dando cartão amarelo ao lateral do Cruzeiro.
Trinta minutos do segundo tempo e nada de gol. Gabigol teve a chance, mas o goleiro Matheus Albino era um paredão. O segundo tempo era todo do Cruzeiro, mas a bola não entrava. O tempo passou e mesmo com toda a pressão, o Cabuloso não conseguiu achar nem um gol sequer. Uma decepção para a China Azul, que apoiou o tempo todo, mas vaiou no final, e com razão.
Clássico histórico
Flamengo e Atlético voltam a se enfrentar esta noite, no Maracanã, agora pela Copa do Brasil, quatro dias depois de o time carioca vencer por 1 a 0, pelo Brasileirão, também no Rio de Janeiro. Semana que vem, o Galo decidirá na bela Arena MRV sua sorte na competição. Foi lá que o Flamengo inaugurou o primeiro título do novo estádio, ao derrotar o Galo, justamente pela Copa do Brasil, sagrando-se campeão, ano passado.
O Flamengo é o “primo rico” do futebol brasileiro ao lado do Palmeiras. Acabou de contratar quatro jogadores da Europa, sendo que o tal Emerson Royal, lateral-direito, foi um erro. Muito fraco para vestir a camisa rubro-negra. Mas o presidente é o Bap, não eu. Nesse clássico se criou uma rivalidade – por parte dos atleticanos, diga-se de passagem – pelos erros crassos do ex-árbitro, José Roberto Wright, que expulsou 5 jogadores do Atlético, em 1981, pela Libertadores, numa das maiores vergonhas da história do futebol mundial. Ele prejudicou o time mineiro, e até hoje há quem diga que ele estava “comprado”. Não posso afirmar o que não posso provar, mas o torcedor tem todo o direito de pensar como quiser.
O Flamengo tem mais time, mais grupo, mais banco que o Atlético, mas isso não implica dizer que já ganhou. Domingo, o Galo jogou bem no Maracanã, e não fosse um gol perdido por Roni, com o gol escancarado, e a sorte poderia ter sido outra. O Galo deve repetir a forma como atuou e tentar fazer um resultado que lhe garanta decidir em casa, com chances de eliminar o adversário. Se perder por 2 gols de diferença, como perdeu da outra vez, pode esquecer. Aliás, perdeu por 3 a 1, achou que estava confortável, e perdeu em casa também.
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Cheio de problemas, de reclamações de jogadores com relação a atrasos de salários (imagem e luvas), o Atlético vive um momento conturbado, mas os jogadores, experientes que são, sabem que somente eles poderão resolver a questão, tentar avançar na CB e melhorar a performance no Brasileiro, já que o título não tem como conseguir, pela campanha ruim, com apenas 20 pontos.
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