
Fotógrafo mineiro se destaca na CasaCor Minas, com curadoria da AM Galeria
Jomar Bragança, referência em fotografia de arquitetura no Brasil, abre a programação da galeria QuintoAndar
Mais lidas
compartilhe
SIGA NO

A primeira semana de programação da galeria QuintoAndar na CasaCor Minas tem curadoria da AM Galeria e apresenta, até 25 de agosto, mostra de trabalhos assinados pelo fotógrafo mineiro Jomar Bragança. Reconhecido como um dos principais nomes da fotografia de arquitetura no país, Jomar, que também tem formação como arquiteto, é dono de produção autoral potente e diversa. A mostra reúne um recorte da experiência e da sensibilidade do fotógrafo, oferecendo vasto panorama de seu trabalho. A cada semana, a CasaCor recebe um artista/galeria no ambiente contemplativo assinado pela Balsa Arquitetura.
Já a Galeria 30 anos, de Alexandre Rousset, apresenta, a partir de uma coleção de ilustrações desenvolvidas pelo projeto Fachada Frontal, edifícios que já sediaram a CasaCor Minas ao longo de três décadas. Com cuidadoso projeto expográfico, o ambiente é uma viagem pelo tempo e pela história.
Leia Mais
• POSSE NO IHGMG
Antônio Nohmi é o novo presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG), que está completando 118 anos e é considerado a casa de cultura mais antiga do estado. Durante a cerimônia de posse, foi entregue a Medalha Israel Pinheiro. Entre os agraciados, o presidente da OAB MG, Gustavo Chalfun; o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Luiz Tadeu Leite (PMDB); o diretor de Relações Institucionais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Flávio Viegas; o jornalista Acir Antão; e as academias mineiras de Letras e de Medicina.
• DO BRASIL PARA O MUNDO
Nova geração de curadores vem conquistando espaço na arte contemporânea no eixo Brasil-Estados Unidos. A brasileira Luiza Repsold França, por exemplo, integra a equipe do Philadelphia Museum of Art, importante instituição americana. Ela é cocuradora da instalação monumental do ganês El Anatsui, composta por mais de 200 elementos feitos a partir de lacres de alumínio reciclados, em exibição no Philadelphia. Em seu trabalho, o africano aborda os temas comércio global, identidades pós-coloniais e impactos do consumo excessivo sobre o meio ambiente.
• SÔNIA GOMES
Com passagens pelo Museu de Arte do Rio (MAR) e El Museo del Barrio, em Nova York, Luiza foca em construir conexões transculturais com o Brasil e a América Latina. Mestre em história da arte, sua pesquisa aborda a valorização de comunidades e artistas historicamente marginalizados, em especial a importância histórica da preservação e transmissão de conhecimento por meio do fazer manual. Ela tem extensa pesquisa sobre o papel da costura nas obras têxteis dos brasileiros Arthur Bispo do Rosário, Rosana Paulino e Sônia Gomes.
• TAKE 1
Para comemorar os 10 anos de carreira, o duo Confeitaria, formado por Gabriel Murilo (guitarra e baixo) e Lucas Mortimer (bateria), prepara o lançamento do disco “Cheia”, gravado em tempo real no Estúdio Mortimer, em Belo Horizonte. O saxofonista João Paulo Prazeres foi o convidado para sessões de improviso livre. De fevereiro a setembro de 2023, houve cinco sessões de três horas, que resultaram em nove faixas de oito a 18 minutos cada. “O grande lance do álbum é que todas as músicas são take 1. Entramos no estúdio, apertamos o rec e propusemos nos entregar à experiência de escuta mútua, presença e conexão. As músicas que continuaram ressoando bem após vários meses de escuta entraram no álbum”, conta Gabriel Murilo. O álbum e o vídeo “Bruma” serão lançados em 27 de agosto, no Cine Santa Tereza, com entrada franca.
• “MARABUNTA” MOVIMENTA MITRE GALERIA
Adán Vallecillo, Alejandro de la Guerra, Ana Tomimori, Aníbal Lopez, Bruno Baptistelli, Carolina Cordeiro, Edgar Calel, Jennifer Paiz, Jorge de Leon, Luana Vitra, Marcel Diogo e Paulo Nazareth formam o coletivo da exposição “Marabunta”, palavra que significa enxame coletivo e voraz de formigas. Em cartaz na Mitre Galeria, com curadoria de Paulo Nazareth, os artistas propõem leituras viscerais sobre a condição latino-americana em tempos de crise, ruína e reinvenção. Esculturas, pinturas, instalações e intervenções tensionam limites entre arte, política e justiça. Fundada há dois anos por Rodrigo Mitre, a galeria, em fevereiro deste ano, abriu sede em São Paulo. Mitre tem participado de feiras como a Frieze NY e Expo Chicago.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.