
'Ópera Cavalleria Rusticana' ganha terceira montagem em BH
Com regência da maestra Ligia Amadio e a direção cênica de Menelick de Carvalho, a produção será apresentada de 6 a 8 de agosto, no Palácio das Artes
Mais lidas
compartilhe
SIGA NO

Com mais de 270 profissionais envolvidos e cerca de 150 artistas em cena, a Fundação Clóvis Salgado prepara uma das maiores produções da temporada lírica em Minas Gerais: a ópera "Cavalleria Rusticana", de Pietro Mascagni. A montagem conta com a participação dos corpos artísticos da instituição (a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com seus 71 instrumentistas, e o Coral Lírico, com 69 coralistas), além de cinco solistas convidados, figurinos e uma cenografia marcantes. "Cavalleria" é a última montagem da temporada de óperas que a Fundação Clóvis Salgado apresentará em 2025.
NÚMEROS
"Cavalleria" foi apresentada no Palácio das Artes em 2000 e 2012. Em 2020, durante à pandemia da COVID-19, trechos foram exibidos on-line. “Cavalleria Rusticana” estreou em 1890, no Teatro Costanzi, em Roma. A produção atual tem mais de 525 peças de figurino e 80 objetos cênicos, todos preparados para dar vida ao vilarejo siciliano onde se desenrola a trama de paixão, ciúme e vingança que consagrou a obra como um marco do verismo. A regência é da maestra Ligia Amadio e a direção cênica de Menelick de Carvalho. Desde o dia 17 de julho, os ensaios vêm movimentando os bastidores do Palácio das Artes, em um ritmo intenso. As apresentações estão previstas para o período de 6 a 8 de agosto.
Leia Mais
TRAGÉDIA
“Cavalleria” gira em torno de Turiddu, um jovem que trai a namorada Santuzza com sua antiga noiva, Lola, casada com Alfio. Um duelo entre os dois acaba em tragédia, com Lola sendo encontrada morta em um jardim próximo ao duelo.
OLHARES
Orlando Castano, João Diniz, Gabriela Rangel, Isabela Montenegro, Eli Rodrigues Pereira, Sergio Marzano e o Coletivo de bordado expõem no Espaço Marte, galeria no Bairro do Carmo. A curadoria da mostra “Um enxergar plural: olhares singulares” é de Isadora Bahia.
CAVERNAS
O neozelandês Paul Williams, consultor da Unesco e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), participou do 19º Congresso Internacional de Espeleologia e 38º Congresso Brasileiro de Espeleologia, que termina hoje, no BeFly Minascentro, em Belo Horizonte. Renomado por sua experiência na área, ele falou sobre a perspectiva e a proteção de cavernas e áreas cársticas do planeta. Paul Williams foi quem primeiro reconheceu internacionalmente o Parque Nacional de Cavernas do Peruaçu, em 2001, e incentivou o Brasil a propor a candidatura da Patrimônio Mundial Natural da Unesco, título dado no último dia 13 de julho durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em Paris.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.