
Ator mineiro reúne amigos em pré-estreia de longa sobre bailarino carioca
O cinema ficou lotado e público emocionado com a cinebiografia 'Um lobo entre os cisnes', estrelada por Matheus Abreu, que interpreta Thiago Soares
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Mais de 10 anos depois de sua estreia na telona, o ator Matheus Abreu voltou ao Cine UNA Belas Artes, na capital. Desta vez, como protagonista do filme “Um lobo entre os cisnes”, o sétimo na carreira do mineiro de Ouro Branco, de 28 anos, no papel do bailarino Thiago Soares, que também veio a BH.
“É uma alegria muito grande estar aqui novamente”, disse ele, enquanto dava atenção aos amigos que vieram de Ouro Branco, à família, aos convidados e aos fãs. “Sou mineiro, apaixonado por minha cidade. Estão aqui todos da família, pessoas que participaram da minha trajetória tanto na preparação para a dança quanto na minha preparação como ator”, enfatizou Matheus.
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Depois de dar os primeiros passos como ator na escola, ele continuou os estudos no Grupo Galpão, em BH, até ser convidado por Helvécio Ratton para o filme “O segredo dos diamantes”.
“Infelizmente, ele está viajando e não pôde estar aqui”, explicou, ao lamentar a ausência de seu primeiro diretor. “Este encontro é um brinde que faço a todos que me acompanham. Estou muito feliz!”, afirmou.
AMOR PELO CINEMA
No papo com a coluna, Matheus percebeu que se passaram mais de 10 anos desde a primeira vez em que ele pisou no Belas Artes. “Com 'O segredo dos diamantes', tive a emoção do primeiro filme, foi ali que conheci o cinema, arte que me toca muito. Sou simplesmente apaixonado por meu ofício e ainda mais por fazer cinema, que tem lugar muito especial no meu coração”, afirmou. “Espero ter a oportunidade de continuar contando boas histórias com personagens e projetos que inspirem outras pessoas a diálogos como o que este filme abre.”
Para os fãs, a boa nova: em breve, o mineiro volta à telona com um filme “muito legal”, mas por enquanto ele não pode falar sobre o projeto.
“PELO QUERER”
Atento à movimentação em torno do filho, Adely Júnior, de 58 anos, considerou interessante o clima no hall do Belas Artes, especialmente por ser do interior de Minas, onde não há eventos assim. “A trajetória do Matheus é muito interessante. Aos 15 anos, ele começou com Helvécio Ratton, em seguida fez a minissérie “Dois irmãos”', lembrou, referindo-se à produção da Globo baseada no romance de Milton Hatoum, na qual Matheus contracenou com Cauã Reymond.
“Apesar de sempre tê-lo apoiado neste caminho, nunca imaginamos que chegaria no cinema. Era apenas pelo querer dele”, comentou Adely.
GRUPO GALPÃO
O pai lembrou que a história de Matheus começou na escola em Ouro Branco, aos 12 anos. “Quando vi que ele tinha interesse, matriculei no Grupo Galpão, aqui em Belo Horizonte. Ele ia e voltava para Ouro Branco. No Galpão, surgiu a oportunidade de 'O segredo dos diamantes', do Helvécio Ratton”, recordou. “Matheus é um profissional muito centrado, não tem deslumbre. Somos de família simples, sempre com o pé no chão, o que me conforta”, disse.
Diva Abreu, avó de Matheus, também estava lá. Foi uma das primeiras a ocupar seu lugar na sala de exibição.
VALOR DA ARTE
Entre os convidados, o pai de Matheus apontou Eduardo Batista, professor do filho, que não escondeu a alegria de estar presente naquele momento tão importante para o ator. “Matheus esteve comigo desde o maternal 3 no Colégio Batista Mineiro, em Ouro Branco. Os primeiros passos dele nas artes, especificamente no teatro, foram comigo, dentro da escola. Fomos incentivando o menino, introduzimos técnicas circenses, por exemplo”, revelou, garantindo que tinha certeza de que o caminho de seu aluno do maternal seria de sucesso. “Ele põe verdade em tudo o que faz. Esse é o valor da arte”, comentou Eduardo Batista.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.