Fabiano Moraes
Fabiano Moraes
HACKTOWN

No HackTown, Kamilla Fialho debate internacionalização do funk

Com mais de 20 anos de atuação no mercado fonográfico, a presidente da K2L e CEO da Lyons Produções debate o papel do Brasil na liderança global da música

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Minas Gerais será palco, nesta sexta-feira (1/08), de uma discussão de alto nível sobre os rumos da música brasileira no cenário internacional. A empresária Kamilla Fialho, uma das principais referências no empresariamento artístico do funk no país, participará do painel “Funk, Pop e Mercado Global: O Brasil Está Pronto Para Liderar?”, no HackTown, um dos maiores eventos de inovação e criatividade da América Latina. A sessão acontecerá das 17h30 às 18h30 e promete reunir profissionais da indústria, estudantes e formadores de opinião de todo o país.


Com um currículo que inclui a gestão de carreiras como a de Anitta, Lexa, Rebecca e atualmente Kevin O Chris, Kamilla é um dos nomes mais influentes quando se fala em profissionalização da música periférica no Brasil. No painel, ela irá compartilhar sua trajetória e analisar os caminhos para que o funk, gênero com origem nas favelas cariocas e hoje presença certa nos charts nacionais, possa alcançar o mesmo patamar global que o reggaeton atingiu na indústria latina.


“Será minha segunda vez no HackTown, e estou muito ansiosa. Ano passado fui surpreendida por uma sala lotada de profissionais e estudantes do meio, e isso me deixou bastante feliz. Há mais de 20 anos trabalhando com música e especificamente com funk, esse lugar nunca foi algo que eu almejava, não tinha em quem me espelhar ou ver. Empreender sendo mulher em um meio e país machista exige o dobro de esforço para ter  o mínimo. Mas isso nunca me parou. Sou feliz fazendo meu trabalho e hoje me sinto grata por poder compartilhar experiências e conhecimento com amigos e colegas da indústria”, afirma.


O debate acontece em um momento estratégico, pois segundo matéria publicada pela revista The Economist em março deste ano, o funk brasileiro está no limiar de uma febre global, com potencial de mudar até mesmo a percepção internacional sobre a marca Brasil.


A expansão do reggaeton, que levou artistas como Bad Bunny, Karol G e J Balvin ao topo das paradas globais, serve de espelho e alerta: o Brasil, apesar de seu tamanho e riqueza cultural, ainda engatinha no esforço de internacionalizar seus próprios ritmos. Iniciativas como o painel do HackTown são vistas como necessárias para discutir os desafios linguísticos, estratégicos e estruturais que o país precisa superar para ocupar o espaço que lhe cabe.


A presença de Kamilla no evento representa, além de um marco para o funk, um passo importante para a representatividade feminina em um setor historicamente dominado por homens. Reconhecida por transformar carreiras em negócios sustentáveis e marcas globais, a empresária reforça a urgência de uma indústria mais inclusiva, moderna e voltada para o intercâmbio cultural com o restante do mundo.


 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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