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Orçamento de casamento: quanto custa dizer 'Sim'?

Saiba como planejar cada detalhe do seu grande dia sem estourar o bolso e não comece a vida a dois com boletos em aberto.

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Por Isabel Gonçalves

Dizer “sim” no altar é mágico, mas antes disso vem a parte nada romântica: orçamentos, planilhas e negociações. Entre o vestido dos sonhos, o buffet irresistível e a decoração impecável, o amor precisa dividir espaço com números que, se não forem bem planejados, podem transformar o conto de fadas em um pesadelo cheio de dívidas.

Planejar o orçamento do casamento não é só economizar, é escolher com consciência  onde investir, o que cortar e como fazer cada detalhe caber no bolso. Isso tudo sem perder a essência da celebração e a harmonia do casal. 

Por que fazer uma festa de casamento?

Para alguns, a festa de casamento é um marco essencial. Para outros, pode parecer um gasto desnecessário. Mas, além do simbolismo, é uma oportunidade de reunir família e amigos em um único dia, testemunhando e celebrando o início oficial da vida a dois.

Claro, a decisão de fazer ou não a festa é pessoal e deve estar alinhada com as prioridades do casal. Por isso, é preciso conversar com honestidade e clareza antes de decidir. Quais são as prioridades do casal? Qual valor estão dispostos a investir na cerimônia? E de onde virá o dinheiro? São perguntas importantes a serem consideradas. 

Planejamento e orçamento rimam?

No fundo, o planejamento, a priorização e a criatividade vão dizer se realmente dá para realizar um casamento especial sem começar a vida a dois afundados em parcelas e dívidas que duram mais que o buquê. Um bom planejamento evita estresse, ajuda a lidar com imprevistos e garante que vocês priorizem o que realmente importa.

O orçamento vai ajudar a entender o que é possível fazer na comemoração de vocês. Ele é o mapa que guia o casal desde o “sim” no papel até o último convidado deixando a festa. Muita gente se pergunta se dá para casar com 30 mil, por exemplo. Claro que dá, mas às vezes a lista de convidados vai ser mais curta e em uma época do ano que não seja tão procurada. 

O que evitar na hora de planejar?

Um dos maiores erros é começar a contratar fornecedores antes de definir o orçamento. Essa empolgação inicial pode levar a escolhas caras demais logo no início. Também é importante evitar decisões baseadas na pressão de agradar outras pessoas, afinal a festa deve refletir o casal, não a lista de exigências da família inteira.

Ignorar a reserva para imprevistos é outro deslize comum. E, claro, evite ao máximo deixar parcelas abertas para depois da festa. Tenha certeza de que todos os gastos serão pagos antes da festa. Ninguém quer pensar em boleto durante a lua de mel, né? 

Quanto é um orçamento de casamento?

O custo de um casamento pode variar e muito. Tudo depende do tipo de comemoração, da data, do número de convidados e das escolhas do casal. Na internet, é possível encontrar vários relatos de festas: 260 pessoas por R$75 mil, 50 convidados por R$30 mil e 170 convidados por mais de R$150 mil.

Mas segundo o site Lápis de Noiva, um “mini wedding”, aqueles mais intimistas podem começar em R$5 mil. Já um evento de grande porte tem custo médio de R$350 mil, podendo ultrapassar R$700 mil. 

Por isso, escolher o tipo de festa é uma decisão que mexe com o coração e com a calculadora. E no fim, o formato certo é aquele que faz sentido para a vida a dois e para o bolso.

Primeiros passos

  1. Definir data ou época: são decisões que influenciam diretamente nos preços.

  2. Fazer a lista de convidados: cada nome a mais é um custo extra. Pense bem antes de chamar a prima do primo que você viu uma vez na vida.

  3. Escolher o local: alguns oferecem pacotes que incluem buffet, decoração e música, o que pode sair mais barato.

Maiores gastos

O local e o buffet comprometem a maior parte do orçamento. Em seguida vem a decoração e depois a música, cerimonial, fotografia e outros detalhes. Aqui as prioridades do casal entram em cena. Se vocês quiserem música ao vivo com uma banda mais famosa, vão ter que tirar parte do investimento de coisas menos importantes para vocês, por exemplo.

É importante também não abrir mão da qualidade do fornecedor em troca de maiores descontos. Em 2024, por exemplo, um profissional responsável por decorar uma festa de casamento em Ouro Preto - MG sumiu após receber R$35 mil. E casos como esse não são tão raros assim.

E os imprevistos?

Não se esqueça: sempre reserve entre 5% e 10% do orçamento para emergências. Convites de última hora, ajustes no vestido ou um fornecedor que reajustou o preço podem aparecer. Assim, vocês não deixam que um imprevisto estrague o clima do grande dia.

Sete dicas para economizar sem abrir mão do essencial

  1. Aposte em uma boa lista de presentes

Uma lista de presentes para o casamento não precisa só conter produtos para a nova casa. Por que não pedir um Pix para ajudar no orçamento da festa?

  1. Escolha bem a data

Meses menos concorridos, como janeiro e fevereiro, costumam ter preços mais baixos em locais e fornecedores.

  1. Negocie sempre

Converse com cada fornecedor, peça descontos e avalie pacotes completos que incluem mais de um serviço.

  1. Considere o “faça você mesmo”

Convites, lembrancinhas, parte da decoração ou até a montagem da playlist podem ser feitos por vocês ou por amigos habilidosos.

  1. Reduza a lista de convidados

Cada nome a mais significa mais gastos com buffet, lembranças e espaço. Seja criterioso.

  1. Pesquise alternativas de fornecedores

Fotógrafos iniciantes, chefs menos conhecidos e músicos locais podem oferecer excelente qualidade por preços mais acessíveis.

  1. Evite deixar para contratar de última hora

Antecedência garante mais opções e evita preços inflacionados.

Conclusão: casar com consciência também é amor

No fim das contas, o casamento não é um concurso de quem serve o prato mais caro ou aluga o salão mais luxuoso. É sobre celebrar o amor de vocês. E, acredite, dá para fazer isso sem entrar no matrimônio já casado com uma dívida.

Planejar, negociar e cortar excessos não tira o brilho da festa, só garante que o sorriso do “sim” continue depois, sem boletos indesejados na lua de mel. Afinal, cuidar do futuro financeiro juntos é tão romântico quanto a primeira dança… só que dura muito mais!

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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