
Os efeitos do banho de natureza para o nosso corpo
Descubra o que a ciência já sabe sobre como o contato com ambientes naturais transforma sua saúde física e mental
Mais lidas
compartilhe
SIGA NO

Vivemos cada vez mais imersos no estresse da vida moderna. Do toque estridente do alarme até a hora em que, exaustos, caímos na cama, a pressão não dá trégua. Ela começa na preparação do café, cresce com a checagem de e-mails e notícias, o trânsito caótico, as infinitas notificações do celular e uma agenda tão cheia que não sobra tempo nem para respirar. O efeito aparece ao deitar: a mente não desliga, os compromissos voltam à tona, as finanças preocupam, mensagens ficam sem resposta. O silêncio da noite é tomado por inquietação. E a rotina se repete até que surge a vontade de largar tudo e fugir para o meio do nada.
Se você já sentiu isso, saiba que não é fuga, mas um desejo natural de retorno às origens. É o corpo pedindo um banho de natureza. O Shinrin-yoku, como é chamado no Japão, tem sido cada vez mais estudado pela ciência.
Pesquisas da Nipon Medical School mostram que a conexão com o meio ambiente eleva a atividade das células NK (Natural Killers), que defendem o corpo, e que a inalação de fitoncidas, compostos liberados pelas plantas, reduz hormônios como adrenalina e cortisol, aumentando o bem-estar.
Leia Mais
Adultos japoneses que participaram de sessões de banho de natureza, com caminhadas, contemplação e exercícios ao ar livre, apresentaram melhorias em diversos indicadores, como queda da pressão arterial, da frequência cardíaca e dos níveis de cortisol.
Para quem não tem acesso a florestas, parte dos efeitos pode ser recriada em cidades: visitas a parques, hortas e jardins, andar descalço em gramados. E, se isso não for possível, incluir estímulos naturais em casa já ajuda: óleos essenciais, imagens de paisagens, sons de rios ou florestas favorecem o equilíbrio emocional.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
O que os estudos mostram é que cuidar da saúde física e mental também exige contato com a natureza. Essa conexão não é apenas lazer, mas um caminho para o bem-estar e para a qualidade de vida. Pesquisas confirmam o que muitos já sentiam: a natureza cura de formas que a medicina tradicional nem sempre alcança.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.