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Anna Marina
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ANNA MARINA

Limpa total na minha casa

Quando voltei do hospital, a notícia: minha casa tinha sido furtada, meu cofre aberto, e todas as joias (as melhores) foram levadas

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Os leitores fiéis de mais de 60 anos que me recebam bem. Continuo meio estropiada, pouco sabendo o que fazer. Para voltar a trabalhar, tive de pedir apoio a um amigo, havia esquecido as coisas mais simples com as quais lido há décadas.

 

 


Todo esse atraso de vida nem sequer tem explicação lógica. Numa queda sem razão, acabei quebrando minha coluna novamente, fiquei de cama vários meses. Em dezembro, passei vários dias no Mater Dei, como a Isabela já contou aqui.

 

 

 


Como não podia deixar o corpo lá, voltei com ele para casa. Dói o tempo todo. Para andar, preciso do apoio humano ou de uma cadeira. Falando assim, parece pouca coisa. Mas só quem passa por isso sabe a dureza que é você não poder se movimentar como sempre.

 

 


Junto da semi-imobilidade veio o pior. Fui roubada de todas as maneiras possíveis. Tenho em casa um closet com minhas roupas, acessórios, joias e o cofre onde ficam peças mais caras. As profissionais que se revezam em minha companhia, dia e noite, são como pessoas da família, conhecem o que tenho e onde guardo minhas coisas.

 

 


Eu fiquei desorientada quando voltei da temporada hospitalar. Sumiram todas as roupas de couro, meus cremes e produtos para “reformar” o rosto. Logo que dei falta, comecei a procurar minhas coisas.

 


As acompanhantes logo disseram que tinha sido a profissional que havia sido contratada para cuidar de mim à noite.

 

 


Com o passar do tempo, fui notando outros sumiços. A gaveta onde guardava as joias de toda hora estava vazia, sem os relógios de pulso que coloquei ali poucas semanas antes de ser hospitalizada. Engoli o roubo sem falar nada para a família, já preocupada com meu estado físico.

 


Os dias foram passando até que minha irmã me chamou para uma conversa. Achei graça, porque não temos essa formalidade. Mas ela estava esperando eu melhorar para contar que minha casa tinha sido furtada, meu cofre aberto, inclusive o segredo, e todas as joias (as melhores) foram levadas, inclusive o colar de brilhantes que levei tempos juntando dinheiro para comprar.

 

 


Um colega do jornal havia chamado a polícia, que apareceu e tomou conhecimento de tudo. A polícia foi muito eficiente, averiguou, viu fotos em que as joias apareciam, fez perícia. E o resultado do furto ficou nisso: até agora, nada.

 


Minha irmã, claro, ficou no maior sofrimento, principalmente porque sabia que tudo roubado era resultado do meu trabalho, nenhuma peça foi ganha.

 


Teve tempo a ladra, cuja imagem carregando o roubo, saindo da minha casa, foi captada por câmeras de segurança da residência vizinha. Além das joias, levou roupas, sapatos e bolsas de marca. Curiosamente, teve tempo de tirar as pedras brasileiras das bijuterias de prata e levou também, deixando as armações – para mostrar como é golpista aplicada.

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