Pizza congelada acelera o envelhecimento, aponta pesquisa
Estudo italiano revela que alimento e outros lanches embalados podem fazer mais do que apenas aumentar a cintura
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Conforme envelhecemos, a comida que comemos afeta a nossa saúde geral. Uma nova pesquisa descobriu que alguns alimentos ultraprocessados, como pizza congelada, podem acelerar o envelhecimento.
Todo mundo sabe que comer mais frutas, vegetais e grãos integrais faz bem para a saúde, o que pouca gente sabe é que eles podem nos ajudar a viver mais. Mas e os alimentos que aceleram a rapidez com que seu corpo envelhece em um nível biológico? De acordo com novo estudo da Itália, pizza congelada ou outros lanches embalados ultraprocessados podem fazer mais do que apenas aumentar nossa cintura – eles podem acelerar nosso processo de envelhecimento.
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Pesquisadores do IRCCS Neuromed Mediterranean Neurological Institute descobriram que pessoas que consomem maiores quantidades de alimentos ultraprocessados (UPFs) mostram sinais de envelhecimento biológico acelerado em comparação com aquelas que comem menos esses produtos alimentícios altamente manufaturados. O estudo, publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, examinou mais de 22 mil adultos na região de Molise, na Itália.
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Alimentos ultraprocessados impactam a idade biológica. Os cientistas disseram que os participantes, cujas dietas continham a maior proporção de UPFs (mais de 14% do total de alimentos consumidos por peso), mostraram uma aceleração do envelhecimento biológico de cerca de quatro meses em comparação com aqueles que comeram a menor quantidade de UPFs. Isso pode não parecer muito, mas considere o efeito cumulativo ao longo de anos ou décadas de consumo desses alimentos.
Como funcionou o estudo: usando inteligência artificial e redes neurais profundas, os pesquisadores analisaram 36 biomarcadores diferentes no sangue dos participantes, incluindo indicadores de inflamação, metabolismo e função de órgãos. Isso deu a eles uma pontuação de "idade biológica" que poderia ser comparada à idade cronológica real de cada pessoa.
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Mais sobre as descobertas: na população do estudo, produtos de carne processada constituíram a maior parte do consumo de UPF em 17,6%, seguidos por bolos e doces (14,2%) e bebidas de frutas (10,9%0. Os participantes que consumiram mais UPFs foram os mais jovens, mais educados e mais propensos a viver em áreas urbanas. Curiosamente, eles também eram menos ativos fisicamente e tinham menos doenças crônicas à época do estudo – embora os pesquisadores observem que isso pode ser devido à sua idade mais jovem.