Esgotamento mental do funcionário significa prejuízo certo para as empresas -  (crédito: Pixabay/reprodução)

Esgotamento mental do funcionário significa prejuízo certo para as empresas

crédito: Pixabay/reprodução

Uma informação que me surpreendeu foi divulgada recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS): depressão e ansiedade, sozinhas, resultam na perda de aproximadamente 12 bilhões de dias de trabalho a cada ano.

 

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Discriminação, assédio e más condições laborais, entre outros motivos, podem afetar a saúde mental das pessoas no local de trabalho.

 

 


As organizações precisam lidar com problemas de saúde mental dos funcionários, porque eles podem levar à diminuição do desempenho, ausências e aumento da rotatividade de pessoal. A satisfação do empregado e a produtividade andam de mãos dadas. Fornecer um ambiente saudável e adotar medidas antiestresse é fundamental.

 

 


Com 60% da população mundial trabalhando, ações urgentes devem ser adotadas para prevenir riscos à saúde mental dessas pessoas, defende a OMS. Os trabalhadores também podem buscar formas de manter a mente estável e equilibrada, inclusive para enfrentar pressões no emprego.

 

 


Relatos da Geração Z, que compreende pessoas nascidas entre 1995 e 2010,– surpreenderam. Quando chegaram ao limite, encontraram a solução.

 


“Fazer endoscopia por falta contínua de refeições foi o pior pesadelo que tive devido ao estresse no trabalho. Cheguei a um ponto em que não sabia como me definir ou encontrar algo para fazer depois do expediente. Disso veio o chamado para o meu despertar. Daí em diante, não levar trabalho para casa se tornou prioridade”, conta Sruthi Venugopal, consultora de marca pessoal.

 


“Não importa o que aconteça, fazer uma refeição saudável pelo menos uma vez ao dia, passar tempo com a família e malhar não são negociáveis”, diz ela.

 


“Claro, o trabalho é importante, pondera. “Mas se sacrificar minha saúde por isso, posso perder o trabalho, a empresa pode encontrar um substituto, enquanto perco minha saúde tanto física e quanto mental.”

 


É difícil administrar o trabalho quando há muita tensão, admite. “Geralmente, levanto da minha mesa, mesmo se houver estresse, e me mantenho relaxada por pelo menos 10 minutos, passando um tempo com meus filhos. Nos últimos meses, comecei a malhar na academia por 45 minutos, no mínimo. Isso me ajudou a relaxar.”

 


Para controlar o estresse, Sruthi divide tarefas maiores em tarefas menores. Além disso, tenta trabalhar em ciclos de 55 minutos para poder se alongar por alguns minutos entre eles. Manter a hidratação é muito importante, lembra.

 


“Cheguei a aceitar que longas jornadas de trabalho são um fato da vida em nossa profissão e comecei a tomar medidas para lidar com isso. Uma das partes mais difíceis é o deslocamento diário, ficar presa no trânsito. Isso consome tempo fora do trabalho. Estou tentando dormir o suficiente, mas é uma luta que estou perdendo por causa do trânsito”, revela.

 


Resumindo: soluções e abordagens eficazes precisam ser adotadas por governos, organizações e empregadores para garantir que todos tenham oportunidade de prosperar no trabalho e na vida, conclui a consultora.