Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo -  (crédito: Gov. Est. de SP/Divulgação)

Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo

crédito: Gov. Est. de SP/Divulgação

Na era da polarização, qualquer notícia relativa à economia brasileira é encarada de acordo com as convicções particulares de cada um dos lados. A informação de que a agência de classificação de risco Moody’s aumentou a nota de crédito do Brasil, colocando o país a um passo de obter o sonhado grau de investimento – um indicativo da capacidade de o país pagar as suas dívidas – foi recebida com entusiasmo exagerado pelo governo e com críticas sem sentido pelo mercado financeiro.

 

Nem um, nem outro. O rating da Moody’s não é um sinal definitivo de que tudo vai bem, até porque os riscos fiscais permanecerão enquanto a gestão Lula não cortar despesas. Também são equivocadas as lamúrias da turma das finanças, que acusa a agência de fazer jogo político e não olhar com atenção para as mazelas nacionais. É preciso ter equilíbrio. A nota do Brasil melhorou, e isso obviamente é ótimo. Mas a jornada da recuperação econômica será longa e repleta de obstáculos.

 

 

Toyota dobra a aposta em “carros voadores”

A Eve, subsidiária da Embraer que desenvolve “carros voadores”, terá um rival de peso. A montadora japonesa Toyota informou que investirá US$ 500 milhões na Joby Aviation, empresa americana especializada em táxis-aéreos elétricos. Há pouco tempo, os japoneses haviam injetado US$ 400 milhões na Joby. Com isso, a Toyota passa a ter 22% das ações da companhia. O mercado de eVTOLs (veículos elétricos de pouso e decolagem vertical) está em alta: apenas a Eve tem quase R$ 500 bilhões em encomendas.

 

US$ 400 milhões

é quanto a banda britânica Pink Floyd vai receber pela venda de seu catálogo musical para a Sony. O acordo também prevê o direito de uso do nome e da imagem da banda

 

Indústria respira um pouco mais aliviada

Um pequeno alívio. Esse é o resumo do resultado da produção industrial em agosto. Ela avançou 0,1% no mês, depois de cair 1,4% em julho. Registre-se que, no ano, o setor tem alta acumulada de 3% e, em 12 meses, de 2,4%, conforme dados do IBGE. Para especialistas, o fechamento positivo do índice deve ser atribuído sobretudo à expansão da produção de petróleo. Também cresceram os segmentos de produtos farmacêuticos, equipamentos de informática, itens eletrônicos e químicos.

 

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Porto de São Sebastião receberá R$ 660 milhões em investimentos

O Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, anunciou um ambicioso plano de expansão que tem como meta quadruplicar o volume de cargas operadas atualmente, para 4,3 milhões de toneladas anuais. Segundo informou a Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente e Logística (Semil), o projeto prevê investimentos de pelo menos R$ 660 milhões, valor a ser desembolsado pela empresa privada que vencer a licitação. O contrato é de 35 anos para a exploração do local.

 

Conta de energia elétrica fica mais cara a partir de hoje

 

 

“Estamos acompanhando a situação. O X, como uma empresa privada com negócios em muitos países, tem que conduzir seus negócios independentemente. Não é algo em que o governo americano se envolva”

Amanda Roberson, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em entrevista à rede BBC, sobre o bloqueio do X no Brasil

 

Crescimento desordenado de renováveis gera impasse de R$ 1,2 bi entre empresas e governo

 

Rapidinhas

  • Em menos de cinco anos, o Pix movimentou R$ 2,5 trilhões em transações financeiras realizadas por 168 milhões de usuários – sendo 91% desse total de pessoas físicas, segundo o Banco Central. O sucesso da ferramenta será abordado na edição 2024 do Money 20/20, evento realizado no fim de outubro, em Las Vegas (EUA).

 

  • No evento, Ricardo Mourão, chefe do departamento de competição e estrutura do mercado financeiro do BC, e Antonio Soares, CEO da Dock – fintech que é responsável por operar 8 bilhões de transações anualmente – vão falar sobre como a atuação em parceria entre reguladores e empresas foi fundamental para acelerar a adoção do Pix.

 

  • Um estudo feito pela consultoria de recrutamento Robert Half constatou que 61% das empresas brasileiras não tomam medidas para reter profissionais acima de 50 anos. De todo modo, o combate ao etarismo avança. No levantamento realizado no ano passado, o percentual foi de 71%. O estudo entrevistou 387 profissionais de 387 empresas.

 

  • O mercado de bioinsumos está em alta no Brasil. Segundo a associação CropLife, que atua na área de tecnologias para o campo, o setor avançou 15% na safra 2023/24 em comparação com a temporada anterior. Nos últimos três anos, foi registrada uma taxa média anual de crescimento de 21%, percentual quatro vezes acima da média global.